Travessia das Pontes: António Santos e Ana Duarte venceram prova que contou com a participação de Shakira
O atleta português António Santos foi o grande vencedor da 5ª edição da Travessia das Pontes, prova atlética que liga Almeirim a Santarém, passando pelas pontes Salgueiro Maia e D. Luis.
O corredor da Alvitejo, que também é comandante do posto de Almeirim da GNR, concluiu os 22 Km do percurso em 1h20m41s, ficando à frente de António Pais (também da Alvitejo) e Luis Mota (U. Tomar), 2º e 3º, respectivamente.
A prova feminina também foi ganha por uma atleta do Alvitejo, Ana Duarte, que fez o tempo de 1h44m23s, deixando a 2º classificada (Ana Vieira) a 5m25s e a 3ª (Rute Sousa) a mais de 8 minutos.
Curiosamente, os dois vencedores começaram a correr por razões de saúde, nomeadamente peso a mais e alguns problemas cardiovasculares.
António Santos, natural de Ponte de Lima, mas a residir no Forte da Casa declarou no final da corrida que faz atletismo "por causa do bem-estar. Tenho 41 anos e comecei a correr devido a uns problemas de saúde. Tinha que emagrecer, mas sentia-me pessimamente a fazer ginástica. Não gostava daquilo, nem um bocadinho. Depois, um amigo convidou-me para fazer umas caminhadas e algumas corridas. Gostei, e aqui estou eu em grande forma".
Sobre a sua prova, o comandante da GNR referiu que "foi uma vitória sofrida. Aos 10Km estava na frente com mais 2 atletas e resolvi atacar naquela subida enorme para Santarém. Quando passei pela estátua Salgueiro Maia já ia isolado. Em plena Praça da Republica dei mais um sprint e cheguei à meta com mais de 1 minuto de vantagem sobre o 2º classificado. Neste caso, ser comandante da GNR deu-me jeito, pois conheço as ruas como ninguém e foi-me fácil aplicar uma estratégia".
Ana Duarte, de Almeirim, também começou a praticar Atletismo devido a problemas de saúde, não seus, mas do seu filho.
A vencedora do sector feminino conta que o filho "andava muito gordinho e o médico achou por bem receitar-lhe uma dieta, que incluía correr, o que ele detestava. Com esforço e muita dedicação convenci-o a fazer uma corridinhas e para o encorajar ia com ele, principalmente nas manhãs dos fins-de-semana. A dois é sempre mais fácil e acabávamos por correr 15 e 20 Km sem quase dar-mos por isso. Como gostei, resolvi entrar numas provas oficiais e hoje consegui ganhar o meu primeiro troféu".
Quando um jornalista lhe perguntou em que lugar tinha ficado o filho, Ana Duarte, riu-se e revelou que ele tinha ficado em casa, porque continuava a detestar as corridas: "Assim que atingiu o peso ideal disse-me «mãe, faz o que quiseres, mas não me obrigues mais a correr. Até nem como se for preciso, mas correr nunca mais». Não sabe o que é bom".
Sobre a prova, a vencedora revelou que "a subida para Santarém é muita dura, mas é emocionante ver a paisagem do alto daquele monte e também passar as pontes a pé".
A 5ª edição da Travessia da Ponte contou com a participação de cerca de 450 atletas, entre os quais Shakira, não a cantora colombiana, mas sim uma cadela de raça pastor alemão que seguiu o seu dono durante os 22 km.
Apesar de não lhe ter sido atribuída uma classificação podemos dizer que Sahkira terminou a corrida no 15º lugar do sector masculino, pois José Silva cruzou a linha de chegada em 14º, imediatamente antes da sua fiel amiga.
O atleta contou que a sua cadela "está muito habituada a correr", pois leva-a "sempre para os treinos. Desta vez resolvi inscrevê-la na corrida e até queria que lhe dessem um dorsal, mas disseram-me que não era permitido. Ela está habituada desde pequena, e nem a famosa subida para Santarém lhe fez mossa. Está aí para as curvas".
Quanto ao peculiar nome da cadela, José Silva afirmou que as filhas "adoram a cantora colombiana e sabem tudo sobre ela. Assim que comprei a cadela não se calaram enquanto não a registei com o nome de Shakira".
Jornalista: João Miguel Pereira
O corredor da Alvitejo, que também é comandante do posto de Almeirim da GNR, concluiu os 22 Km do percurso em 1h20m41s, ficando à frente de António Pais (também da Alvitejo) e Luis Mota (U. Tomar), 2º e 3º, respectivamente.
A prova feminina também foi ganha por uma atleta do Alvitejo, Ana Duarte, que fez o tempo de 1h44m23s, deixando a 2º classificada (Ana Vieira) a 5m25s e a 3ª (Rute Sousa) a mais de 8 minutos.
Curiosamente, os dois vencedores começaram a correr por razões de saúde, nomeadamente peso a mais e alguns problemas cardiovasculares.
António Santos, natural de Ponte de Lima, mas a residir no Forte da Casa declarou no final da corrida que faz atletismo "por causa do bem-estar. Tenho 41 anos e comecei a correr devido a uns problemas de saúde. Tinha que emagrecer, mas sentia-me pessimamente a fazer ginástica. Não gostava daquilo, nem um bocadinho. Depois, um amigo convidou-me para fazer umas caminhadas e algumas corridas. Gostei, e aqui estou eu em grande forma".
Sobre a sua prova, o comandante da GNR referiu que "foi uma vitória sofrida. Aos 10Km estava na frente com mais 2 atletas e resolvi atacar naquela subida enorme para Santarém. Quando passei pela estátua Salgueiro Maia já ia isolado. Em plena Praça da Republica dei mais um sprint e cheguei à meta com mais de 1 minuto de vantagem sobre o 2º classificado. Neste caso, ser comandante da GNR deu-me jeito, pois conheço as ruas como ninguém e foi-me fácil aplicar uma estratégia".
Ana Duarte, de Almeirim, também começou a praticar Atletismo devido a problemas de saúde, não seus, mas do seu filho.
A vencedora do sector feminino conta que o filho "andava muito gordinho e o médico achou por bem receitar-lhe uma dieta, que incluía correr, o que ele detestava. Com esforço e muita dedicação convenci-o a fazer uma corridinhas e para o encorajar ia com ele, principalmente nas manhãs dos fins-de-semana. A dois é sempre mais fácil e acabávamos por correr 15 e 20 Km sem quase dar-mos por isso. Como gostei, resolvi entrar numas provas oficiais e hoje consegui ganhar o meu primeiro troféu".
Quando um jornalista lhe perguntou em que lugar tinha ficado o filho, Ana Duarte, riu-se e revelou que ele tinha ficado em casa, porque continuava a detestar as corridas: "Assim que atingiu o peso ideal disse-me «mãe, faz o que quiseres, mas não me obrigues mais a correr. Até nem como se for preciso, mas correr nunca mais». Não sabe o que é bom".
Sobre a prova, a vencedora revelou que "a subida para Santarém é muita dura, mas é emocionante ver a paisagem do alto daquele monte e também passar as pontes a pé".
A 5ª edição da Travessia da Ponte contou com a participação de cerca de 450 atletas, entre os quais Shakira, não a cantora colombiana, mas sim uma cadela de raça pastor alemão que seguiu o seu dono durante os 22 km.
Apesar de não lhe ter sido atribuída uma classificação podemos dizer que Sahkira terminou a corrida no 15º lugar do sector masculino, pois José Silva cruzou a linha de chegada em 14º, imediatamente antes da sua fiel amiga.
O atleta contou que a sua cadela "está muito habituada a correr", pois leva-a "sempre para os treinos. Desta vez resolvi inscrevê-la na corrida e até queria que lhe dessem um dorsal, mas disseram-me que não era permitido. Ela está habituada desde pequena, e nem a famosa subida para Santarém lhe fez mossa. Está aí para as curvas".
Quanto ao peculiar nome da cadela, José Silva afirmou que as filhas "adoram a cantora colombiana e sabem tudo sobre ela. Assim que comprei a cadela não se calaram enquanto não a registei com o nome de Shakira".
Jornalista: João Miguel Pereira